21 de fev. de 2011

Como fazer um milionário

Dia desses, o Théo e eu jogávamos futebol no corredor, nosso campinho no apartamento.
Ele tentava chutar a bola "de primeira". Acertou a primeira e errou as seguintes. Daí, não teve dúvida. Virou pra mim e disse: "ensina o Théo, papai".

Eu me sentei e começamos um longo treinamento de chutes. Veja o resultado.
A concentração dele é impressionante. Desde então, ele sempre me pede para repetir o "treinamento".
Eu me delicio e ele se diverte.
Agora é só esperar o primeiro contrato para comemorar.


14 de fev. de 2011

Frases de (Muito!) efeito II



Ainda da série frases de efeito: com o calor carioca estamos começando a flertar com o desfralde, especialmente porque o Théo já demonstra incômodo com o calor. Sempre que ele chega em casa começamos a tirar a roupa e ele diz: mamãe, tira a foda (fralda).

Théo é apaoxonado por motos, para desespero da mamãe. Aliás, moto (que para ele à época era 'bapo') foi uma das primeiras palavras que ele aprendeu a falar. Atualmente, sempre que saímos na rua, ele começa a observar as motos e fala: ó o pacacete (capacete)!

Outro dia em estava me arrumando no banheiro enquanto o Théo terminava seu banho de balde. Passei a maquiagem e peguei o spray de cabelo. Dei a primeira borrifada e o pequeno me alertou: é no suvaco, mamãe. o papai passa no suvaco.

Ainda na série banho: eu, saí do banho e estava penteando o cabelo. O Théo ao meu lado, me fazendo companhia. Assim que eu guardei o pente ele sentenciou: agola o queme (creme).

10 de fev. de 2011

Frases de efeito!

Faz muito tempo que eu não passo por aqui. É que, com a independência do meu filho, que está com incríveis 1 ano e 10 meses tenho dividido meu tempo entre ‘maternar’ e outras atividades igualmente edificantes, como, por exemplo: trabalho. Ou melhor, trabalho intelectual (pera aí, maternar também requer um trabalho intelectual colossal). Trabalho de consultoria na área de conservação, precisamente. Aquilo para o que eu me preparei tanto tempo para fazer e o que fiz tanto antes do Théo nascer. 

Desde que o Théo nasceu eu decidi (ou melhor, as circunstâncias decidiram por mim) tirar um período sabático e dedicar-me inteiramente, de corpo e alma, à maternidade. O nosso endereço familiar mudou-se de Perdizes, em São Paulo para o Bairro Peixoto, no Rio e eu deixei meu trabalho adorado na Fundação SOS Mata Atlântica. Foi uma licença maternidade bem comprida, mas que me permitiu dedicação quase que absoluta a um grande projeto: criar um filho.
Fiquei aqui em casa me adaptando às mudanças na minha vida, no meu cotidiano, no meu corpo, na minha cabeça... Entrei em parafuso um milhão de vezes, fiquei exausta, me perguntei muitas vezes porque eu havia embarcado nessa loucura (sim, é quase um ato insano!) de ser mãe... Mas também lambi muito (literalmente, inclusive) a minha cria, amamentei de maneira plena e em livre-demanda por um tempão (e ainda amamento), cuidei da alimentação do Théo com muito esmero e carinho, amparei o pequeno nos momentos de angústia que os picos de crescimento do bebê proporcionam, acolhi a chegada dos seus dentes, fui testemunha ocular do primeiro passinho, do primeiro tombinho, da primeira palavra... aliás, tomei nota do vocabulário do Théo até a septagésima palavra pronunciada. Depois parei, porque percebi que ele já era praticamente fluente na língua portuguesa. Enfim, vivi momentos especiais, de plenitude com o meu pequeno. Puro luxo.

Agora estamos vivendo um momento muito diferente da nossa relação. O Théo ainda é apenas um bebê (tecnicamente será promovido à criança quando fizer dois anos, dentro de dois meses!), mas mesmo com todas as peculiaridades da sua idade, ele demonstra uma sutileza e inteligência para compreender as ‘coisas’ do mundo que me comove.

Passado esse enorme preâmbulo, a razão que me levou a postar esse texto é que eu queria inaugurar uma seção nova para esse blog, para compartilhar as pérolas proferidas diariamente pelo pequeno. Sim, porque agora que ele é fluente e pegou gosto pela arte de falar, o Théo manda cada uma que a gente não agüenta. E como existem vovôs, vovós, tios e tias (postiços e verdadeiros), primos e amigos queridos que acompanham com a gente o desenvolvimento do Théo pelo blog, divido aqui com vocês as pérolas do Théo.

Frases de (muito) efeito:

1. Enquanto eu escrevia esse post, Théo brincava com o vovô na sala. O vovô engrossando a voz chamou o Théo e disse a ele: Vai lá falar grosso para a mamãe. Théo chegou aqui do meu ladinho e disse: - gosso!

2. Outro dia, eu estava tomando café da manhã com o Théo, e eu estava comendo um pedaço de torrada. Ele me pediu pão e eu dei um pedaço a ele. O pequeno contestou: “Não, esse não mamãe. O oto”. Aí eu disse: Filho, isso não é pão, é torrada. Théo imediatamente virou pra mim e disse: “Eu quero porrada, mamãe!”

3. Eu, no banheiro, preparando o banho do Théo. Ele, pelado, se posicionou em frente a porta do banheiro e me advertiu: “Vou corrê, pestenção, mamãe!”

4. Théo na sala com o papai, televisão ligada no jogo do SP e Botafogo. No 2o. gol do Botafogo ele viu o Rogério Ceni cair no chão e disse: "Opa, o moço caiu. Fez dodói". No replay, concluiu: "o moço caiu de novo. Fez outro dodói!". E o pai, besta, ficou rindo.