15 de jul. de 2009
11 de jul. de 2009
Campo Grande
Erika e Theo estao em temporada campograndense.
Tempos de descanso na casa da familia materna.
Tempos de descanso na casa da familia materna.
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nosso menino-deus
O que foi anunciado como mentira ou surpresa ultrapassou o meio da noite entre urros de dor e sussurros de esperança. Às 2h40 da madrugada desta quinta-feira, dia 02 de abril, o Théo chegou como se o futuro se descalçasse em nossos braços.
Foi um longo trabalho de parto que, na verdade, foi o final de uma longa viagem. O Théo foi concebido noutras bandas e nos ofereceu a oportunidade de conhecermos mais sobre a relação pais e filhos desde a gravidez e o parto. Foi por isso que, para a surpresa de muitos, optamos por um parto totalmente natural, sem anestesia e em clima bastante familiar.
É verdade que, por muitos meses, nós fugimos dos medos dos outros, disfarçamos nossos planos, iludimos nossas intenções como quem se protege da desconfiança do vizinho. A esses tantos, pedimos que nos compreendam.
O Théo nasceu em nossa casa, sob os olhares das avós, os cuidados da tia e doula Gleise, os carinhos profissionais de uma obstetra, uma obstetriz e um pediatra, a atenção do pai e, sobretudo, os esforços corajosos e reveladores da mamãe. Quanta emoção! Nasceu no meio da sala, a meio caminho entre a rede e o chão. Nasceu em silêncio, anunciando ao mundo que as revoluções podem ser lentas, desde que sejam saborosas.
Obrigado por sua torcida, apoio e cumplicidade.
Obrigado por receber o Théo, nosso menino-deus, em um mundo que hoje descobre que “haverá mais futuro do que jamais houve”.
Glauber e Erika