Théo

nosso menino-deus

7 de set. de 2009

em Campo Grande, jul.09




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Anunciação

O que foi anunciado como mentira ou surpresa ultrapassou o meio da noite entre urros de dor e sussurros de esperança. Às 2h40 da madrugada desta quinta-feira, dia 02 de abril, o Théo chegou como se o futuro se descalçasse em nossos braços.

Foi um longo trabalho de parto que, na verdade, foi o final de uma longa viagem. O Théo foi concebido noutras bandas e nos ofereceu a oportunidade de conhecermos mais sobre a relação pais e filhos desde a gravidez e o parto. Foi por isso que, para a surpresa de muitos, optamos por um parto totalmente natural, sem anestesia e em clima bastante familiar.

É verdade que, por muitos meses, nós fugimos dos medos dos outros, disfarçamos nossos planos, iludimos nossas intenções como quem se protege da desconfiança do vizinho. A esses tantos, pedimos que nos compreendam.

O Théo nasceu em nossa casa, sob os olhares das avós, os cuidados da tia e doula Gleise, os carinhos profissionais de uma obstetra, uma obstetriz e um pediatra, a atenção do pai e, sobretudo, os esforços corajosos e reveladores da mamãe. Quanta emoção! Nasceu no meio da sala, a meio caminho entre a rede e o chão. Nasceu em silêncio, anunciando ao mundo que as revoluções podem ser lentas, desde que sejam saborosas.

Obrigado por sua torcida, apoio e cumplicidade.

Obrigado por receber o Théo, nosso menino-deus, em um mundo que hoje descobre que “haverá mais futuro do que jamais houve”.

Glauber e Erika

Do papai

Carta ao meu revolucionário

Théo, receber você não está sendo uma experiência fácil. Ou melhor, preparar-nos para sua chegada não está sendo uma experiência simples. Enrolamos muitos anos para que isso acontecesse. Percorremos caminhos muito estranhos para que nos acontecêssemos. Alisamos muita farpa para que nossas mãos pudessem se oferecer a você, para que nosso colo pudesse ser seu, para que nosso olhar o olhasse em paz.
Mas hoje estamos aqui, de mãos dadas escolhendo as músicas para a sua chegada, ajeitando a casa para o seu conforto, pendurando a rede para o seu balançar.

Foram muitas as vezes que eu e sua mãe o chamamos de “revolucionário”. E o fizemos com a certeza de que estávamos corretos. Você já tem feito revoluções e transformado muitas coisas. Ainda não conhecemos sua carinha, seu temperamento, seus talentos, mas já sentimos nossa intimidade, já antevemos nossa cumplicidade. Você tem revolucionado nosso jeito de pensar, de sentir e de nos comunicar. E viver essa experiência é uma forma de gestação. Muitas vezes nos sentimos grávidos de nós mesmos, percebendo que não seremos mais os mesmos e que teremos de nos adaptar a esse novo “nós”, a esses novos “eus”.

Não sabemos e nem conseguimos imaginar quantas revoluções ainda virão. Não sabemos e nem conseguimos imaginar como será o seu primeiro choro, o cheiro do primeiro cocô ou a cor dos olhos de sua primeira namorada. Mas já imaginamos você cheio de idéias e opiniões, com rasgos de liderança e tranqüilidade no olhar. Já imaginamos muitas coisas do futuro: viagens em família, brincadeiras entre primos, muita comida na casa das avós, papo-cabeça com os vovôs, as tias babonas, os tios rabugentos, livros, música, futebol e jogo do Palmeiras.

Imaginamos nossas conversas na beira da cama ao cair da noite, brigas pelo controle remoto da TV (sei lá se isso vai existir) e saraus gastronômicos numa noite qualquer. É claro que também pensamos em momentos difíceis: os primeiros tombos, noites de hospital, choros noturnos, escola cara...

A vida é sempre uma emoção e o destino é sempre uma ironia.

As revoluções, meu filho, nem sempre nascem de atos grandiosos. Às vezes elas brotam dos acasos, de viagens emocionantes e de palitinhos de xixi com dois risquinhos. E nesses momentos devemos lembrar de Guimarães Rosa, em seu Grande Sertão: Veredas:
“O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim. Esquenta e esfria. Aperta e daí afrouxa. Sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.”

Você nos trouxe a coragem, meu filho. Que ela traga consigo sabedoria, saúde e paz, e que sigamos juntos em alegria.

Seja bem-vindo!

do papai Glauber, 05.03.09.

Erika e Glauber

pais, grávidos e embaraçados.
alimentadores de um futuro que jamais houve

Recados para o Théo

Há algumas semanas nós pedimos para o pessoal da família mandar mensagens para o Théo. A idéia é guardar para ele e mostrar, quando já puder compreender, os recadinhos de quem já o esperava.
Agora estamos postando aqui no blog os recadinhos já recebidos, com o nome de quem enviou bem grande.
Todos chegaram antes do nascimento e serão postados por ordem de chegada.

Mensagens pós-parto

Também estão publicadas todas as mensagens que recebemos após a chegada do Théo.
A todos a nossa gratidão.

Pitacos

Abaixo de cada mensagem, há um espaço para você dar o seu pitaco.

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